segunda-feira, 7 de maio de 2012

História de Tokyo


FUNDAÇÃO DE TOKYO




       Em tempos antigos, a área da Baía de Tokyo já era populada, mas a fundação oficial aconteceu no ano de 1457 quando foi construído o Castelo de Edo. A área de rodeava o castelo passou a se chamar Edo (antigo nome de Tóquio)

       
       Por volta de XVII, Edo se tornou uma das áreas mais populosas do mundo, com mais de 1 milhão de habitantes. A cidade sofreu vários incêndios, tendo um deles, em 1657, matado mais de cem mil pessoas. Esses incêndios ocorriam devido à arquitetura da cidade, onde as edificações eram geralmente construídas em madeira. 
       A cidade sofreu também outros desastres, como a Erupção do Monte Fuji, em 1707 e um grande terremoto em 1855.

INFLUÊNCIA OCIDENTAL



       Com a chegada de Mathew Perri na Baía de Tóquio em 1853, aconteceu o tratado entre Edo e os Estados Unidos e após o tratado, a cidade passou a sofrer grande influência do estilo ocidental. Em 1868, a cidade mudou seu nome de EDO para TOKYO e em 1871 aboliram-se os feudos e foram criadas prefeituras e um ano depois a cidade foi expandida para os 23 bairros que até hoje possui. Em 1889 estabeleceu-se a Cidade de Tóquio, que era formada por 15 bairros


       A Guerra do Pacífico teve um grande impacto em Tóquio.O duplo sistema administrativo de Tokyo-fu (Prefeitura) e Tóquio-shi (cidade) que existia foi abolido para a guerra e prefeitura e cidade fundiram-se para formar a metrópole de Tóquio, em 1943.


TRANSFORMANDO TRAGÉDIA EM OPORTUNIDADE


       Após o terremoto de 1923, de 7,9 graus de tremor na escala Richter, os japoneses perceberam que teriam que modernizar suas técnicas construtivas. O terremoto destruiu metade de Tóquio e suas edificações que estavam seguindo o estilo ocidental em alvenaria. 


       Urbanistas, arquitetos , advogados e engenheiros se juntaram para transformar Tóquio em cidade do futuro e criaram então estruturas reforçadas com tendência de amortecer as ondas de choque, com molas que absorvem o impacto causado pelos sismos.



ARQUITETURA ATUAL DE TOKYO


         

       As construções no Japão devem seguir normas muito rigorosas contra terremotosNos cortes dos menores edifícios, grandes fundações continuam sob a estrutura.
       O tamanho dos pilares e as dimensões das paredes destoam da leveza dos fechamentos tão elegantes disponíveis no mercado de construção civilA estrutura dos prédios estão sempre a lembrar a iminência de uma calamidade.


Fonte: Wikipedia






domingo, 6 de maio de 2012

Jardim Vertical


Em meio aos grandes edifícios de Tóquio o arquiteto Ryue Nishiziwa criou uma casa que parece um jardim vertical. Em um terreno estreito e plano, a residência lembra um santuário, trazendo o verde literalmente para dentro de habitação.

 A estrutura aberta contrasta com a metrópole em expansão de Tóquio e se destaca como um lembrete de que a densidade urbana não tem que significar o sacrifício do ar puro e dos espaços abertos. l Foto: Ryue Nishizawa
A casa não possui nenhuma fachada exterior, ela é forrada apenas por vasos de plantas. A divisão interna é feita por divisórias de vidro e cortinas de tecido. Os andares da casa não possuem paredes internas, deixando-a com planta aberta e livre. Os pisos são separados por lajes de concreto com recortes circulares para uma escada central, que liga todos os pavimentos.

 O lar foi mobiliado de acordo com a arquitetura japonesa minimalista, que utiliza apenas objetos essenciais. l Foto: Ryue Nishizawa
A residência possui quatro andares. No térreo estão localizadas a sala de estar e a cozinha. No primeiro andar, o primeiro quarto. No segundo andar está o banheiro. Logo após, outro quarto. Na cobertura ainda existe um terraço com um pequeno quarto extra que pode servir tanto como depósito como quarto de hóspedes.
Todos os andares são ajardinados. Desta forma, parece que a casa está realmente em uma região ao ar livre e arborizada. Por não possuir fachada externa, a luz penetra para dentro da casa durante o dia nutrindo as plantas e auxiliando a economia de energia.
O lar foi mobiliado de acordo com a arquitetura japonesa minimalista, que utiliza apenas objetos essenciais. A residência, vista de fora, se confunde com um jardim vertical. A estrutura aberta contrasta com a metrópole em expansão de Tóquio e se destaca como um lembrete de que a densidade urbana não tem que significar o sacrifício do ar puro e dos espaços abertos.
Ryue Nishiziwa é vencedor do PrêmioPritzker, o mais importante prêmio de arquitetura do mundo. Ele é conhecido por suas expressões sobre o espaço natural na arquitetura.