segunda-feira, 23 de abril de 2012


shigeru ban
Dentre os arquitetos que serão responsáveis pela reestruturação do local arrasado pelo terremoto e tsunami no Japão em 2011, destaca-se Shigeru Ban, que há 15 anos se dedica a construir refúgios temporários para os desabrigados: ergueu estruturas desse tipo em países como Haiti, após o terremoto do ano passado, Sichuan (China) em 2008, Sumatra em 2004 e Kobe em 1995.
O símbolo que identifica seus refúgios está no uso de materiais de baixo custo, principalmente cilindros de papelão tratados com poliuretano, que Ban transforma em estruturas surpreendentemente sólidas.Nesse momento, o arquiteto está envolvido na tarefa de melhorar a vida dos milhares de desabrigados no nordeste de seu país que estão vivendo em uma dezena de ginásios. Nesses locais, construiu com canos e telas, pequenos quartos que devolvem independência às famílias.



Na cultura oriental, especialmente na japonesa, o papel é amplamente utilizado na arquitetura como vedação de janelas e divisórias. Então, por que não construir com papel? O arquiteto japonês Shigeru Ban iniciou suas pesquisas com tubos de papelão na década de 80 e a Paper Arbor, de 89, foi seu primeiro projeto utilizando esse material, Ban trata o papelão como ”madeira evoluída”, em referência a sua origem. Preocupado com o meio ambiente, defende a reciclagem como uma solução pós-tecnológica e pós industrial e também diz que a arquitetura hoje em dia pouco faz para os mais necessitados, que são muitos e representam um desafio à todos os arquitetos.Ban desenha pavilhõescasas tendas emergenciais utilizando esse tipo de estrutura, edifícios de todos os tamanhos, formas e usos, todos incríveis. E como se isso não bastasse, os projetos construídos de maneira tradicional são sempre muito detalhados, apesar de parecerem simples (até) demais.

domingo, 22 de abril de 2012


THE NATIONAL MUSEUM OF MODERN ART, TOKYO
         
      O Museu Nacional de Arte Moderna de Tóquio, mais carinhosamente conhecido como MOMAT, se orgulha de ter uma coleção permanente de cerca de 10.000 obras de arte com 95% por artistas japoneses nativos, trazendo aos visitantes uma visão da arte moderna, como se desenvolveu no Japão.
         MOMAT é certamente um bom lugar para começar, a aprender sobre o movimento do Japão, a arte moderna. O museu em si é considerado o primeiro Museu Nacional de Arte no país e abriu caminho o caminho para outros museus nacionais de arte desde 1952. Foi para as atuais instalações em 1969, e renovado em 2002. Abriga atualmente mais de 4500 m² de espaço de exposição com mais de 4 andares. Conta com as obras de Paul Klee, Francis Bacon, Kishida Ryusei e Kusama Yayoi entre sua coleção.
         A Galeria de Arte Museu Colecção tem cerca de 200 trabalhos seminais de sua coleção constantemente em exposição e rodada, que vão desde obras estrangeiras de importantes propriedades culturais organizadas em "capítulos". Isso evoca uma sensação de uma história que se desenrola quando os visitantes exploram as galerias expansivas. 

         A ex-sede das Guardas Imperiais agora serve como anexo da Galeria de Arte. Abriga têxteis modernos, cerâmica, porcelana, bem como outros tradicionais ofícios japoneses. A Galeria de Artesanato freqüentemente atualiza as suas exposições com peças deliciosas e instigantes de sua coleção e terá a certeza de agradar ao mais exigente conhecedor do ofício e da arte.








         

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Catedral Santa Maria





Construída entre 1963 e 1964, a Catedral de Santa Maria é a sede episcopal da arquidiocese de Tóquio, no Japão. Foi construída no mesmo local onde ficava a catedral antiga, construída em 1899 e destruída durante a Segunda Guerra Mundial.

Com uma área de 15,1 mil metros quadrados, foi projetada pelo arquiteto Tange Kenzo e pode abrigar 600 pessoas sentadas e 2000 de pé na nave principal.

Construída em estilo moderno, a Catedral de Santa Maria tem uma estrutura de oito paredes curvas quase perpendiculares que formam uma grande cruz. 
O brilho dos suportes de aço inoxidável do lado de fora do edifício simboliza a luz que Cristo faz brilhar sobre o mundo e sobre os corações dos homens. Uma cruz locada verticalmente ao longo das quatro paredes que abrigam quatro grandes janelas que permitem a passagem de luz natural , iluminando as paredes de concreto, que evocam as palavras do Salmo 18, versículo 2: "O senhor é minha rocha e minha fortaleza; o meu libertador é Deus". 

Fontes:

Plano Urbano - Kenzo Tange


A estrutura física de Tóquio. Limites e contradições da estrutura radial centrípeta
As comunicações são o fator que conferem a Tóquio sua vida orgânica. E, no entanto, é um complexo mal servido pelas comunicações. Os meios técnicos de comunicações, nos seus progressos, mostraram aos homens a necessidade de promoverem comunicações diretas. As funções agrupadas em Tóquio pesquisam ligações recíprocas mais estreitas, de onde a tendência de agruparem-nas no centro da cidade. Concorrentemente, a população que assume as funções concernentes, procurando terrenos baratos, espalha-se pelos subúrbios. Assim, esse movimento veio a acentuar-se no quadro das cidades satélites. Os transportes, graças aos quais as comunicações diretas se tornam possíveis, constituem o fundamento físico das cidades de 10 milhões de habitantes. E a mobilidade que dá à sistematização aberta da cidade sua vida orgânica. Atualmente, 1,2 milhões de passageiros dirigem-se, diariamente, para o centro de Tóquio. Se acrescentarem as demais pessoas que procuram uma comunicação direta, o número de passageiros que diariamente se concentram atinge, no mínimo, 2,5 milhões. A função essencial de uma cidade de 10 milhões não é a de produzir bens. No interesse do desenvolvimento econômico e cultural, Tóquio deve ser um centro de decisões, cumprindo múltiplas funções despercebidas. O sistema de transporte radial e centrípeto é o reflexo da sociedade fechada da Idade Média. Em consequência, um novo sistema de transportes é necessário. O automóvel modificou as relações entre a arquitetura e as estradas. Em primeiro lugar, é necessário separar os pedestres e os veículos, criando estradas e ruas para uso exclusivo dos automóveis. Estas novas estradas dão origem a relações totalmente diferentes entre os edifícios e as ruas.

Da estrutura radial à estrutura linear.
Uma proposição de transportes cíclicos
Na época em que as cidades se desenvolviam em torno da praça central e em que as pessoas viviam dentro dos limites das sociedades regionais, a praça era o núcleo das comunicações. A catedral, o castelo e a prefeitura eram tanto os locais espirituais como os símbolos da vida urbana. Hoje, as comunicações libertaram a cidade dos liames de organização fechada e determinaram profundas modificações da sociedade. As comunicações e as migrações diárias provocaram o caos das grandes cidades. O centro cívico será substituído por um novo conceito, o eixo cívico, organização aberta permitindo o desenvolvimento linear. A evolução e o crescimento de organismos vivos indicam que o desenvolvimento deve passar do estágio radial ao estágio linear. O processo de produção, nas usinas modernas, converteu-se gradualmente, em movimento linear; a produção em série interveio. Da mesma forma, as diversas funções de uma grande cidade devem ser distribuídas ao Iongo de um eixo, ligadas por comunicações que aceleram, reduzindo o tempo de produção. Pode-se imaginar, para este eixo cívico, um sistema de transportes cíclicos. O sistema das estradas atuais não pode, em caso algum, resistir à pressão de 2,5 milhões que passarão, mais tarde a 5 ou 6 milhões. Só o sistema cíclico em três níveis superaria esta dificuldade, adotando a série de ligações superpostas. Em cada ligação, a circulação se faz num único sentido, desde que ela tenha sentido inverso nas duas ligações vizinhas, de forma que, no ponto de intersecção, a circulação nas duas ligações se faça no mesmo sentido. Esse sistema permitiria satisfazer a um tráfico dez ou mesmo trinta vezes mais intenso que poderiam permitir as estradas atuais. É natural que se o eixo tem sua origem no centro, a ligação deve ser mantida entre o centro e a organização linear. O melhor prolongamento do eixo está na direção da baía de Tóquio. Desde que o Iitoral foi absorvido pela indústria, a cidade se converteu em cidade marítima.

Unificação da cidade, do sistema de transportes e da arquitetura.
Proposição da unificação do centro e dos pilotis
Os problemas da circulação foram resolvidos, pelos pioneiros do modernismo, criando pilotis que deixam livre o nível do solo para que sirva de ligação entre os diversos espaços. Nós achamos conveniente unir os pilotis aos transportes cíclicos. A menor unidade tornar-se-ía um quadrado de 1km de lado. Edifícios administrativos de 10 a 20 andares se apoiariam sobre pilotis; sua altura seria de 150 a 200m. O espaço Iivre sob os edifícios seria de 40m de altura e o vão, de 200m; tais estruturas seriam, assim, compatíveis com o fluxo variável dos autos.

A restauração da ordem espacial na cidade.
Uma nova ordem espacial refletindo a sociedade aberta e a organização flutuante da cidade
A rapidez e a densidade do tráfico exigirão, sem dúvida, edifícios: de uma parte as estruturas importantes, de longa duração, de outra parte, as estruturas que pelos objetivos secundários, seriam de curta duração, em consequência do uso diário. Há entre os dois uma distinção em contínua alternação, mas seria preciso Iigá-los, criando uma ordem urbana nova. Se se tratar de zonas residenciais, é preciso realizar um conjunto dinâmico no qual haveria uma ordem progressiva; da casa à quadra de jogos, ao jardim público e ao centro de divertimentos e de esportes; do jardim de infância à escola primária, à escola secundária e às demais instituições escolares e sociais; das praças de estacionamentos às estradas de circulação. As zonas residenciais, situadas na baía sobre plataformas, são caracterizadas pela distribuição vertical desses espaços, tendo em contrapartida as zonas situadas sobre terrenos de distribuição horizontal.
Plano para Tóquio 1960
Proposição de modificação das estruturas
É impossível impedir o crescimento pois isso seria ir ao encontro duma tendência invencível. Em 1960, a região de Tóquio abrangida em um raio de 50 km, contava com 18 milhões de habitantes, dos quais 15 milhões da população urbana. Em 1980, a população urbana será de 25 milhões e, para o fim do século, de 35 milhões.

Os objetivos tornam-se os seguintes:
1. Passar do sistema radial centrípeto a um sistema de desenvolvimento linear.
2. Procurar, nos meios de unificar organicamente, a estrutura da cidade, o sistema dos transportes e a arquitetura urbana.
3. Procurar uma ordem espacial urbana, refletindo a organização aberta e a mobilidade espontânea da sociedade contemporânea.
1. O eixo cívico
O eixo, cuja origem será o centro atual, estender-se-á progressivamente, acima da baía de Tóquio. Primeira etapa: a construção de uma unidade de transporte cíclico acima do centro atual. Os pontos de cruzamento tocariam o solo, desde que as autoestradas estejam situadas 40 m acima do nível do solo e 50 m acima da baía. O meio de transporte comum seria a monovía. Presume-se que dentro de 20 anos, cerca de 5 milhões de pessoas se deslocarão ao longo do eixo graças aos diversos meios de transportes. O sistema cíclico estará perfeitamente adaptado a esse volume, como um sistema gigante de transporte para as pessoas. Ele unificará o sistema urbano, as vias de comunicação e a arquitetura. Será estabelecida uma hierarquia de sistemas de velocidades, desde a estrada de grande circulação à estrada secundária e aos caminhos de pedestres. No estágio final, o eixo compreenderá 23 anéis onde poderão estacionar 920 000 automóveis. E como cerca de 2,5 milhões de pessoas trabalharão ao Iongo do eixo, os edifícios administrativos de cada anel deverão abrigar parte de 100 000 pessoas em média, o que significa que os edifícios exigirão 3 milhões de m². O espaço arquitetural será definido segundo as necessidades, como espaço Iivre e núcleos regulados. Os métodos de regularização por zonas estão superados e substituídos por uma regularização organizada. As lojas, auditórios, etc., planejados na mesma escala que a de hoje, serão distribuídos ao redor da unidade. Encontrar-se-ão aí pequenas ruas e praças reservadas aos pedestres.
2. Zonas residenciais
O sistema de transportes cíclicos trará o desenvolvimento de ruas paralelas ligadas perpendicularmente ao eixo e estendendo-se para as zonas residenciais. Elas terão um único sentido. As funções terciárias de produção serão fixadas, ao longo do eixo, e as funções de consumo e de produção estarão ligadas às funções terciárias pelo próprio eixo e pelas ruas paralelas. Uma parte do solo das zonas residenciais será obtida pelo transporte de areia, pelos mesmos métodos usados nas principais empresas de terraplanagem. Fundações de cimento, suportando grandes plataformas, serão descidas ao fundo do mar, nos lugares em que, pela extração de areia, se adelgaçou a camada do fundo. Cada terceiro nível será feito de plataformas de cimento estendidas de Iado a lado e servindo para alojar os conduítes de gás, de água e de eletricidade.
3. Os transportes interurbanos e internacionais
Além da construção de uma nova estação central, será necessário construir uma estação na baía a fim de criar uma ligação com a linha do Tokaido por meio de um metrô. Outras linhas de metrô ligarão a estação. Um porto para paquetes e um aeroporto internacional serão igualmente necessários. A nova estação e o porto devem estar unidos entre si.
4. As zonas industriais
A criação, por acréscimo de terra, de zonas industriais deve realizar-se no quadro de um plano de conjunto. O acondicionamento de duas zonas avança rapidamente, mas sem plano geral. Uma nova rede de transportes se impõe para essas regiões industriais valendo-nos da necessidade de uma reorganização da circulação entre Tóquio e Yokoama pelas dificuldades que aí se apresentam. As ruas industriais não devem, como ocorre atualmente, penetrar no centro.
5. A renovação das zonas urbanas atuais
O processo de renovação urbano supõe a substituição da estrutura centrípeta por uma estrutura linear. O desenvolvimento acima do mar e a renovação das zonas existentes trarão o benefício de um estímulo recíproco.

Programa de construção.
Um método de transformação da energia destrutiva em energia construtiva
Em razão dos preços excessivos dos terrenos próprios para habitação, as casas se espalham cada vez mais pelos subúrbios. A construção de uma nova estrutura urbana começará pela construção de uma rede de transportes cíclicos. O único meio de salvar Tóquio é o de modificar sua estrutura de base. Isto significa que, nos 20 anos próximos, os investimentos que se farão em Tóquio sobre construções serão de 30 000 bilhões de yens ( 83 milhões de dólares ).
O plano financeiro apresenta-se da seguinte maneira:
1. Construção da rede de transportes cíclicos: 4 bilhões Y.
2. Construção da nova estação de Tóquio, de Iinhas de metrô e da outras vias de comunicação: 1 bilhão Y.
3. Renovação da área metropolitana atual: 3,5 bilhões Y.
4. Construção de vias radiais paralelas e de plataformas para os setores residenciais acima da baía: 4,5 bilhões Y.
5. Total intermediário (1-4): 13 bilhões Y.
6. Receita da venda de terrenos criados ao Iongo do eixo: 7.5 bilhões Y.
7. Receita da venda de espaços residenciais acima da baía: 1,5 bilhões Y.
8. Total intermediário (6-7): 9 bilhões Y.
9. Diferença entre 5 e 8: 4 bilhões Y.
Calculados para vinte anos, os investimentos necessários para o plano e outros trabalhos, atingiriam cerca de 30 bilhões de yens, soma essa que de qualquer maneira deve ser investida. Poder-se-ia indagar sobre as possibilidades técnicas necessárias para o plano. Os progressos efetuados após cinqüenta anos no domínio das construções não são consideráveis. Os edifícios construídos hoje poderiam ser construídos da mesma forma, há cinco decênios. Efetivamente, desde essa época, já era possível construir arranha-céus de 300m e pontes com a extensão de um quilômetro. De outro lado, seria errôneo concluir que os técnicos de construção não progrediram desde aí: ao contrário, um número crescente de possibilidades novas se manifestou. Mas nenhuma construção chegou a utilizar-se de todas as técnicas modernas. Engenheiros e arquitetos não deram livre curso às suas pesquisas senão em questões secundárias. Se se construíssem cidades acima do mar ou se efetuassem estruturas de longo alcance, com certeza a força latente da tecnologia moderna se libertaria das restrições que a cercam. Diz-se também que os projetos são incompatíveis com a segurança das construções. Impõe-se a obrigação de considerar imutáveis as leis atuais pois as leis não tem outra finalidade que a de estabelecer uma sociedade melhor. Mas seria Iamentável abandonar planos pela única razão de que é preciso acatar as leis. Então, surgiria a questão de saber se o projeto é exeqüível com o sistema político atual. Esta questão é válida, pois o regionalismo que prevalece no governo e na administração se opõe a qualquer política de conjunto. Nenhum projeto totalizador não pode, então, realizar-se no sistema corrente. A dificuldade não está apenas na carência de funcionários ou na imprevidência dos homens políticos. Se o sistema e a organização não forem alterados, nada podem fazer funcionários e homens políticos. E, no entanto, não se pode esperar que o sistema e a organização disponham de forças que lhes permitam uma renovação. Essas forças devem vir de fora: da opinião pública. Homens de negócios, educadores, artistas, jornalistas, sindicatos e homens da rua devem convergir no intuito da reconstruir a capital japonesa. Posto em marcha o movimento, é possível que funcionários e homens políticos dele participem a título individual. Cada um, qualquer que seja sua origem, qualquer que seja sua profissão, deve apegar-se com convicção ao problema da renovação de Tóquio. Terão êxito as mais belas esperanças se este plano se tornar a pedra inaugural da nova cidade. "
(Publicado em 1961)


Fontes:
ROSOLIA, Orestes (versão portuguesa) Kenzo Tange. Estudio Paperback. Barcelona: Gustavo Gili. 1978

Metabolismo Japonês

Metabolismo foi o mais importante movimento urbano, arquitetônico, artístico e filosófico, que o Japão produziu no século XX. Sua influência ultrapassou os conceitos utópicos de uma sociedade que estava experimentando um rápido crescimento econômico no início dos anos 60 e materializada em projetos específicos, não só no Japão mas também para além do arquipélago.
O primeiro exemplo concreto de planejamento urbano moderno foi o Plano Diretor para a reconstrução de Hiroshima , juntamente com os prédios projetados para o Parque da Paz na cidade por Kenzo Tange.

Plano para o Parque da Paz, Hiroshima . Kenzo Tange, 1955.

Por causa da influência Tange, um grupo composto por arquitetos japoneses (muitos deles seus colegas e alunos) Kisho Kurokawa, Kiyonori Kikutake, Fumihiko Maki, Masato Otaka entre outros apresentaram em 1960 um manifesto chamado "Metabolismo: Propostas para um Novo Urbanismo" durante o World Design Congress desse ano.

O movimento levou esse nome porque, distanciando longe do modernismo, argumentando que os edifícios e as cidades devem ser concebidas como seres vivos e, portanto, deve crescer organicamente, de acordo com as necessidades de seus habitantes. 2. ERA DO METABOLISMO Kenzo Tange em 1960 apresentou o seu Plano para Tóquio, incluindo idéias inovadoras sobre como expandir a cidade através Baía de Tóquio.





Plano para Tóquio, 1960. fotomontagem e modelo. Kenzo Tange. O eixo monumental enorme construída através da Baía de Tóquio foi projetado para carros, mantendo pedestres longe em áreas separadas através de uma hierarquia de vias expressas. A proposta difere das idéias do CIAM, que era em favor de "centros urbanos" e propôs "áreas civis" em vez.

Plano para Tóquio, 1960. Detalhes do modelo. Kenzo Tange. Esta enorme frota de unidades de até 300 m de largura, com telhados como templos japoneses que pareciam estar flutuando na água, continha as residências.

Plano para Tóquio, 1960. pilhas do sistema e núcleos. Kenzo Tange. Influenciado pelas idéias de Le Corbusier, Tange propõe que "constituem áreas de pilotis ligações espaciais entre áreas públicas e privadas São as áreas em que o fluxo de tráfego se reúne com estável arquitectónicas do espaço. C sistemas de minério, por outro lado, vincular artérias urbanas, com os edifícios. " Ambos os núcleos pilhas foram integrados em um único sistema.

As idéias evoluíram em utopias urbanas, prevendo mega-cidades através da geração de gigantes formas geométricas. Na exposição, reconstruções 3D mostrar imagens do que essas enormes estruturas futuristas teria sido, mas na minha opinião pessoal, não têm escala humana e as pessoas eram consideradas pouco mais do que formigas em um conjunto enorme mecânica.

Ecopolis . Kiyonori Kikutake, 1990

Núcleo Comum do sistema. Arata Isozaki, 1960. O plano montado grandes braços horizontais em torno de elementos verticais, formando grupos de escritórios. Foi integrado no Plano de Tokyo por Tange, seu mestre.

Cidade no ar. Arata Isozaki, 1961. O jovem arquiteto, insatisfeito com o caos de Tóquio, levantou uma ordenada cidade completamente separado do que colocou em sua base, cujos ramos nasceram do centro de mega- colunas.

Helix City. Kurokawa, 1961. Localizado sobre o mar, esta proposta foi inspirada pela estrutura do DNA, que tinham sido recentemente descobertos. Foi uma dupla hélice, permitindo o crescimento contínuo da cidade.

Farm City. Kurokawa, 1960. A proposta visa a resolver a contradição entre cidade e campo através de uma grade de concreto de 500 x 500 m, 4 m de altura elevada da área agrícola por pilotis. Eu me pergunto como o arquiteto considerar fornecer o domínio agrícola, com um recurso fundamental: a luz solar.


Renovação de Tsukiji Distrito. Kenzo Tange, 1963.

No entanto, essas idéias levaram à criação de alguns edifícios Metabolist, particularmente certas obras de Tange, Kikutake, Kurokawa, Maki, Otani e outros. Mas sem dúvida o ícone mais importante desse movimento foi a Torre Nakagin por Kisho Kurokawa , o edifício primeira cápsula intercambiável do mundo, que temos explicado em mais detalhes neste moleskine.

Imprensa e Shizuoka Broadcasting Center, em Tóquio. Kenzo Tange, 1967. Isso deve ter sido o ponto de partida de uma mega-estrutura, mas nunca foi construído. Este edifício fica perto da Capsule Nakagin Tower.

A sede da empresa de TV Fuji, de Tóquio. Kenzo Tange, 1996.

Shinjuku Station, Tóquio. Fumihiko Maki e Masato Osawa, 1960.


Hotel Tokoen, Tottori. Kiyonori Kikutake, 1964

Miyakonogo Civic Center. Kiyonori Kikutake, 1966. O volumoso fã forma desta mega estrutura contrasta com o horizonte modesto desta pequena cidade.

International Conference Centre, Kyoto. Sachio Otani, 1966. Espero dedicar um post para este edifício em breve, o que parece um futurista Star Wars destróier Imperial.


Republic Polytechnic, Cingapura. Fumihiko Maki, 2007. Foto cedida por Maki e Associates.


3. espaço ambiental
Além da arquitetura e urbanismo, arte estava profundamente envolvida no metabolismo, principalmente através de dois eventos: a exposição "Espaço Ambiental", de 1966, e, principalmente, a Expo de Osaka em 1970 (cujo planejamento urbano foi alsodesigned por Tange). Esta foi uma oportunidade para artistas como Katsuhiro Yamaguchi e Kiyoshi Awazu para desenvolver criações com base nos princípios do Metabolismo.

Plano Diretor para a Expo 70 de Osaka Kenzo Tange.

Vista aérea da Expo Osaka 70 .
Beautilion Takara, Osaka Expo. Kisho Kurokawa, 1970. Obcecado com a idéia de cápsulas, Kurokawa organizou um quadro estrutural para que as tampas do cubo foram anexados. A estética inacabada transmitiu a idéia de que era um projeto em constante crescimento.

Expo Torre , Osaka. Kiyonori Kikutake, 1970. Localizado no extremo sul da Expo , oferecendo vistas panorâmicas sobre o evento.Ela era composta de um tubos de aço centrais para que esferas metálicas geodésicas foram anexados. O projeto permitiu a expansão contínua.

4. METABOLISMO GLOBAL
Esta seção é dedicada à influência do metabolismo em projetos fora do Japão, incluindo Havaí Marine City, EUA, casas PREVI no Peru e do plano de reconstrução de Skopje, Macedónia.

Habitação PREVI, Lima, Peru. Kiyonori Kikutake, Kisho Kurokawa, Fumihiko Maki. Em 1967, o presidente peruano, arquitetoFernando Belaunde, promovido sistemas de alojamento experimentais chamado PREVI, para que Metabolists foram convidados, juntamente com outros famosos arquitetos internacionais. A proposta dos japoneses foi caracterizado por um esquema de longa e estreita das unidades de habitação, que regula a divisão rígida entre o serviço e as funções de vida, que são dispostos longitudinalmente.

Marine City, Hawaii. Kiyonori Kikutake, 1963. Esses "rolos" foram núcleos cilíndricos de unidades habitacionais que nasceram. À medida que as unidades se tornaram mais velhos, eles foram substituídos por novos, semelhantes a regeneração das células.
Foto cortesia de mr. Prudence .

Plano de reconstrução Skopje, . Macedónia . Kenzo Tange, 1965 Este p ROPOSTA ganhou uma competição internacional e foi estruturado em torno de dois conceitos: o "City Gate", que era o hub de entrada na capital, que compreende todos os sistemas de transporte, ea "Wall City", composta por edifícios de apartamentos, simulando uma muralha medieval, que incorporaria habitação para o centro.


Fonte:
http://architecturalmoleskine.blogspot.com.br